Fico em pulgas quando...

... falta alguma coisa a quem me rodeia: apêndice, útero... Mas mais em pulgas fico quando falta a tiróide a uma mulher de 28 anos, retirada sem diagnósticos exaustivos e sem procura de terapias complementares que pudessem ajudar à resolução. Não, não era uma caso de cancro nem de massas questionáveis ou escondidas. Eram apenas alterações na produção de tiroxina não solucionada com toma de medicamento químico. Inevitável, agora, a suplementação.
Vejamos: graças ao trabalho de Louis Berman, pesquisador conceituado na área das glândulas internas, ficámos a saber que: "Sem a tireóide, não pode haver complexidade de pensamento, nem aprendizado, nem educação, nem formação de hábitos, nem energia de resposta às situações, nem desenvolvimento físico de faculdade e de função, nem reprodução da espécie; não haveria nem sinal de adolescência na idade habitual, nem manifestação das tendências sexuais que normalmente se seguem."
Também nos é dito «que a sensibilidade, a possibilidade de discernir entre os diferentes graus de sensação e a acuidade das percepções constituem outras faculdades da glândula tiróide. A tiróide muito desenvolvida tanto torna a pessoa mais energizada como mais sensível; o Homem sente melhor as coisas, percebe o sofrimento mais rapidamente, pois ele alcança mais rápido o estágio onde o estímulo afecta o seu sistema nervoso". Como a hipófise, a tiróide tem estreitas relações com a memória.
Em 2012, uma conhecida minha de 16 anos teve de batalhar para que não lhe retirassem o timo. Batalhou com a ajuda e convicção de terapeutas de que tal não seria necessário e que a investigação deveria ir mais fundo. E a verdade é esta menina é agora uma mulher saudável, enfermeira de profissão, muito feliz. E com o seu timo intacto!
Apelo grandemente à medicina ocidental para que olhe para os humanos como um todo, não como um puzzle cujas peças precisam de ser cortadas para caberem umas nas outras.

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